DE FRENTE COM ELAS
“Um programa que surpreendeu até a gente. De Frente com Elas é dinâmico e busca divertir e informar o povo aos domingos”, declara Isabele Benito. A programação busca trazer entretenimento sempre com entrevistados interessantes que tenham histórias para contar. “Então a ideia é que a gente traga músicos, cantores e compositores até mesmo políticos”, completa a jornalista Márcia Pinho.
NOVA EXPOSIÇÃO DE FOTOS sobre NITERÓI
Já está em cartaz, via Facebook, a “Nova Exposição de Fotos de Niterói”, promovida pela Fundação Cesgranrio e pelo Portal Consultoria em Turismo, com o apoio da Nice Via Apia Turismo, que tem como curadora Viviane Fernandes.
O evento online é fruto de um passeio feito por Bayard Do Coutto Boiteux, fotógrafo com alma de pensador, no município de Niterói e que mistura natureza, cultura e tradição. É um “olhar participar” de Bayard, repleto de poesia e amor pelo que vê e fotografa. Para acompanhar, basta acessar https://www.facebook.com/Exposicão-virtual-de-fotos-Sobre-Niteroi-by-Bayard-Do-Coutto-Boiteux-102991368494788/
Campanha em prol da vacinação contra a Covid 19
A Associação dos Embaixadores de Turismo do RJ, presidida por Cláudio Castro, iniciou uma bela campanha, via Youtube, em prol da vacinação contra a Covid 19. O objetivo é conscientizar a população sobre a importância da imunização, em tempos de pandemia.
Participaram do vídeo Ana Botafogo, Cocco Barçante, Clóvis Casemiro, Manoela Ferrari, Marcos Neves, Margareth Dalcolmo, Milton Cunha, Nísia Trindade, Sávio Neves, Sérgio Kaiser, Sônia Araripe, dentre outros. Para assistir, basta acessar: A Vacina Salva Vidas – YouTube
INTERCÂMBIO E DIVERSIDADE SEXUAL
Num tempo em que há clamor por respeito frente a tanto preconceito mundo afora. Da nomeação de Shawn Skelly, uma militar veterana transexual, para a equipe de transição do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, à pesquisa do SUS que aponta a violência contra um LGBT a cada uma hora no Brasil, a uma cidade polonesa que instituiu “zonas livres de LGTBs”. Neste vaivém, de tolerância e intolerância, o advogado Nélio Georgini, vice-presidente da Comissão Especial da Diversidade Sexual de Gênero da OAB-RJ e coordenador especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro, fala sobre o que a pessoa precisa saber antes de fazer intercâmbio. “O público LGBT tem que observar vários aspectos”, diz Nélio Georgini. Ele enumera: buscar informações sobre legislação e cultura dos países, saber como a população lida com grupos minoritários específicos, e se há redes de proteção para essas minorias.
Tudo isto já é observado pelo AFS Intercultura Brasil, a mais antiga organização de intercâmbio para jovens no mundo, e vem se aprimorando. O AFS é LGBT friendly e tem um olhar mais acolhedor sobre este público. Desde o ano passado, no application de inscrição para o programa o intercambista do AFS já pode preencher sua orientação sexual, se quiser. “Cada vez mais trabalhamos para facilitar a vida do intercambista, dar mais segurança, valorizar cada indivíduo sem distinção de identidade de gênero, necessidades especiais, língua ou religião”, diz Ana Paula Castro, gerente de Operações e Alianças do AFS.
Há preocupação de que o intercambista tenha uma experiência de acolhimento tanto pelas famílias quanto pela organização. “A pessoa é ouvida, terá suporte de apoio antes e durante o intercâmbio”, explica Ana Paula. A organização formou uma comissão para tratar do assunto. São 14 integrantes, entre voluntários e equipe da organização. “O Grupo de Diversidade e Inclusão do AFS Brasil tem como propósito criar um espaço de articulação e reflexão sobre a temática para construir caminhos cada vez mais inclusivos dentro da nossa organização. A ideia é gerar reflexão acerca dos diferentes recortes da diversidade e sensibilizar os envolvidos (voluntários, estudantes, famílias hospedeiras) quanto à importância de preservar o respeito às liberdades individuais”, diz Luana Rebouças, consultora de envio e vistos e participante da comissão.
Este ano foram realizadas três videoconferências sobre o tema, divulgados projetos e iniciativas de entidades que trabalham com o foco na diversidade e criado um protocolo de atuação do AFS Brasil em casos de intolerância. “Esperamos que todos os participantes que vivam uma experiência de intercâmbio com o AFS (seja estudantes brasileiros ou internacionais, independentemente da idade), sintam-se acolhidos dentro da sua singularidade”, esclarece a integrante da comissão. Segundo ela, o perfil das famílias hospedeiras é muito diverso.
LIDERANÇA FEMININA CRESCE NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
De acordo com um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea, feito durante a pandemia, a participação das mulheres no mercado de trabalho é a menor em 30 anos. O relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), em fevereiro de 2020, revela que a participação delas no mercado é 20% menor que a dos homens.
Contrariando as estatísticas, a filial brasileira da farmacêutica sul-africana, Aspen Pharma, vem aumentando o número de mulheres em cargos e posições de chefia nos últimos anos. A empresa emprega mais de 300 pessoas no Brasil, e mais de 60% são mulheres. Dentre elas, a diretora de Recursos Humanos, Patrícia Franco, e a diretora de Operações, Vanessa Gomes. “O alto número de mulheres foi algo orgânico para nós”, diz Patrícia. Só na força de vendas, 54% é ocupado pela presença feminina. E isso aumenta ano a ano, de acordo com levantamento da empresa.
Patrícia Franco iniciou o trabalho na Aspen Pharma em 2009 como coordenadora de RH. Ao longo desses onze anos conquistou resultados exponenciais e premiações, uma delas foi o prêmio de Envolvimento com a Comunidade em 2015, pela matriz na África do Sul. Em 2018 conquistou a posição de diretora, liderando diretamente oito pessoas no escritório da farmacêutica no Rio de Janeiro.
“Quando comecei a minha história aqui na Aspen em 2009, não imaginava que teria tantas conquistas e aprendizados. Olho para trás e sinto gratidão. Consegui cuidar da minha família, criar a minha filha, e ainda obter sucesso em minha trajetória profissional., diz Patrícia Franco, diretora de RH.
Já Vanessa começou sua trajetória na Aspen em 2015 como diretora de operações, liderando diretamente mais de 150 pessoas entre o escritório do Rio e a fábrica em Serra (ES). Ela reconhece seu protagonismo em uma posição ocupada majoritariamente por homens. “Na Aspen Pharma, todos, sem exceção, desfrutamos das mesmas oportunidades, benefícios, direitos e obrigações, em todas as áreas. Questões como assédio sexual, moral e preconceito não são toleradas. Isso é refletido na prática, onde mulheres como eu ocupam posições de liderança e competem de igual para igual com homens”, afirma Vanessa.
Em 2016, Vanessa foi premiada pela matriz da farmacêutica na África do Sul como executiva do ano. “O prêmio recebido em 2017 na África do Sul é prova desse reconhecimento. Sou muito feliz e orgulhosa por representar e ser representada por mulheres nesta empresa”, celebra. Embora a chegada de mulheres ao topo da hierarquia de empresas ainda seja desigual, Vanessa afirma: “seeu pudesse dizer algo para as mulheres, eu diria para resistirem e persistirem. O caminho da igualdade e do reconhecimento é difícil e ainda bastante longo, mas muito gratificante”.