Liderança feminina cresce na indústria farmacêutica
Contrariando as estatísticas, a filial brasileira da farmacêutica sul-africana, Aspen Pharma, vem aumentando o número de mulheres em cargos e em posições de chefia nos últimos anos. A empresa emprega mais de 300 pessoas no Brasil, e mais de 60% são mulheres. Dentre elas, a diretora de Recursos Humanos, Patrícia Franco, e a diretora de Operações, Vanessa Gomes. “O alto número de mulheres foi algo orgânico para nós, diz Patrícia. Só na força de vendas, 54% é ocupado pela presença feminina. E isso aumenta ano a ano, de acordo com levantamento da empresa.
Patrícia Franco iniciou o trabalho na Aspen Pharma em 2009 como coordenadora de RH. Ao longo desses onze anos conquistou resultados exponenciais e premiações, uma delas foi o prêmio de Envolvimento com a Comunidade em 2015, pela matriz na África do Sul. Em 2018 conquistou a posição de diretora, liderando diretamente oito pessoas no escritório da farmacêutica no Rio de Janeiro.
“Quando comecei a minha história aqui na Aspen em 2009, não imaginava que teria tantas conquistas e aprendizados. Olho para trás e sinto gratidão. Consegui cuidar da minha família, criar a minha filha, e ainda obter sucesso em minha trajetória profissional. Credito isso a força que nós mulheres temos, mesmo quando achamos que não vamos conseguir. Tenho muito orgulho de ser mulher e me dedico para termos um lugar onde sejamos sempre respeitadas, valorizadas e vitoriosas. Na Aspen é assim que funciona.”, diz Patrícia Franco, diretora de RH.
Já Vanessa começou sua trajetória na Aspen em 2015 como diretora de operações, liderando diretamente mais de 150 pessoas entre o escritório do Rio e a fábrica em Serra (ES). Ela reconhece seu protagonismo em uma posição ocupada majoritariamente por homens. “Na Aspen Pharma, todos, sem exceção, disfrutamos das mesmas oportunidades, benefícios, direitos e obrigações, em todas as áreas. Questões como assédio sexual, moral e preconceito não são toleradas. Isso é refletido na prática, onde mulheres como eu ocupam posições de liderança e competem de igual para igual com homens”, afirma Vanessa.
Em 2016, Vanessa foi premiada pela matriz da farmacêutica na África do Sul como executiva do ano. “O prêmio recebido em 2017 na África do Sul é prova desse reconhecimento. Sou muito feliz e orgulhosa por representar e ser representada por mulheres nesta empresa”, celebra.
Embora a chegada de mulheres ao topo da hierarquia de empresas ainda seja desigual, Vanessa afirma: “Se eu pudesse dizer algo para as mulheres, eu diria para resistirem e persistirem. O caminho da igualdade e do reconhecimento é difícil e ainda bastante longo, mas muito gratificante”.